Ciberespiões estão tirando partido de falhas de
segurança de versões anteriores do iTunes
para roubar dados de usuários e vendê-los. Os hackers instalam
spywares através do referido programa e conseguem desta forma
monitorar toda a atividade social da vítima na internet e depois
vendem as informações a governos. É o FinFisher,
praga virtual vendida por uma empresa inglesa, a Gamma International,
e que pode ter roubado informações de milhões de pessoas ao redor
do mundo.

iTunes
(Foto: Divulgação)
O spyware se instala na máquina da vítima a
partir de um falso aviso de atualização do iTunes. Ao aceitar o
update, o usuário é levado a uma página de internet falsa que o
alerta sobre a necessidade de se atualizar o Adobe Flash. Ao fazê-lo,
o usuário está consentindo em instalar o spyware que passa a ter
acesso aos dados de navegação do computador e até mesmo a
conversas de Skype, Facebook e MSN.
A Gamma International foi pega tentando vender a
ferramenta para o regime egípcio deposto antes da chamada Primavera
Árabe, que por meio de protestos e ações populares organizadas via
internet, derrubou uma porção de governos. Além do Egito, governos
de Malásia e Indonésia tiveram reuniões com a Gamma.
O update do iTunes de 14 de novembro, que elevou o
software à versão 10.5.1, corrigiu o defeito. Entretanto, o hack
opera desde um bom tempo antes da atualização e há riscos de que
não apenas informações de pessoas comuns tenham sido roubadas, bem
como de líderes importantes. Barack Obama, Nicolas Sarkozy e Angela
Merkel usam iPods e, portanto, o iTunes.
Fonte: Techtudo
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